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O Exército Brasileiro exorta neste 17 de julho o dia de Proteção às Florestas

  • Publicado: Quarta, 17 de July de 2024, 17h07
  • Última atualização em Quarta, 17 de July de 2024, 17h20

Esta data nos remete à necessidade constante de vigilância e proteção às nossas florestas que conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recobrem uma área de 486.362,71ha. As florestas brasileiras são categorizadas em 19 tipologias, apresentando uma diversidade de fitofisionomias em decorrência das características de cada um dos biomas que contam com inúmeras espécies endêmicas.

As florestas brasileiras abrigam 10% de todas as espécies de plantas terrestres conhecidas pela ciência, que inclui o Brasil no topo dos 18 países megadiversos, atingindo entre 15% e 20% da biodiversidade mundial (JBRJ, PNUMA).

Figura: Mapa Fitogeográfico com número de espécies endêmicas por bioma. Fonte: JBRJ, 2020.

 O Exército Brasileiro conta em sua estrutura com a Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA), responsável pela administração de um patrimônio imobiliário e pela gestão ambiental de uma área total de 24.244,03 Km2 distribuídos em 22.376 imóveis, dos quais 167 são destinados a Campos de Instrução que, para atender ao objetivo proposto, devem contar com um ambiente com características naturais preservadas, resultando em um cenário ideal para o desenvolvimento de atividades militares, sejam elas vocacionadas para o preparo da tropa ou necessárias para o emprego de efetivos militares.

A Força Terrestre destaca-se como vanguardista na proteção de florestas desde o Período Colonial, com a publicação do Alvará de 1º de março de 1811, que determinou à recém-criada Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, fábricas e fundições, a direção de um Jardim Britânico destinado à cultura de plantas exóticas, passando pelo Brasil Imperial com a atuação do Tenente Coronel Gastão Luís Henrique de Robert d’Escragnolle na recuperação e conservação da Floresta Nacional da Tijuca, até os dias da República, com a aprovação do regulamento para o Campo de Instrução de Gericinó, pela publicação do Decreto Federal nº 14.273, de 28 de julho de 1920, o qual já apresentava as orientações para a preservação ambiental. Destaca-se ainda, o pioneirismo de Marechal Rondon na realização de extensos estudos ambientais e na produção do grande acervo etnográfico, botânico, zoológico e geológico que permitiram os estudos necessários à preservação de nossas florestas.

Figura: Trechos do Decreto Federal nº 14.273, de 28 de julho de 1920

Este legado histórico de preservação é mantido por cada soldado de Caxias, atuante nas operações como a Verde Brasil, Ágata e outras inúmeras interagências, compostas por ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal e focos de incêndio, e ainda em suas rondas patrimoniais que além de proteger as áreas sob responsabilidade da Força Terrestre, inibem a atuação predatória em Unidades de Conservação que avizinham as áreas militares.

O Departamento de Engenharia e Construção (DEC), por intermédio da DPIMA, publicou em 05 de julho de 2023 as Diretrizes para o Projeto “UMA ÁRVORE PARA CADA SOLDADO” com a finalidade do plantio de aproximadamente 213.000 mudas de árvores distribuídas em todas as Organizações Militares (OM) da Força Terrestre.

O projeto contou com diversas parcerias e atingiu a marca do plantio de 331.521 mudas, ratificando o compromisso do Exército Brasileiro com a proteção às florestas e com a sustentabilidade na garantia da preservação dos recursos naturais para estas e as gerações.

 

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